Armando diz que Paulo Câmara foi um ‘experimento’ que não deu certo


Foto: PTB/Divulgação

O senador e candidato ao governo Armando Monteiro Neto (PTB) descartou um encontro cara a cara com o governador Paulo Câmara (PSB) como desafiou o seu companheiro de chapa o deputado federal Mendonça Filho (DEM), candidato ao Senado, mas cutucou o socialista ao afirmar que ele “tem perfil auxiliar” e sua eleição foi uma “homenagem” ao ex-governador Eduardo Campos.

“Eu não vou fazer nada de mano a mano. E isso não se trata de um faroeste e nem de um duelo. Se trata de um debate que vamos fazer sobre as questões de Pernambuco. A experiência de Paulo no governo não foi boa. Ele tem perfil de auxiliar. Quando você coloca alguém fora do lugar não dá certo. Esse experimento Paulo Câmara quem pagou fomos nós”, disparou na saída da missa nesta quinta-feira (16) na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Casa Amarela, no Recife.

“Ele (Paulo Câmara) que nos trouxe uma experiência ruim porque o governo é desaprovado”, completou.

Ao ser questionado sobre as críticas de Paulo Câmara na saída da sabatina à Rádio Jornal nesta quinta-feira (16), Armando disse que o socialista “não tem o que apontar” na sua vida pública que represente uma “mácula” e que por isso, segundo o petebista, aborda questões da sua trajetória no setor privado com as empresas da família.

“E o meu adversário (Armando) nunca administrou nada no serviço público. Quando teve uma experiência de ministro, foi muito ruim para Pernambuco e para o Brasil. E no setor privado não cabe nem mais comentário porque a população de Pernambuco já sabe”, disse Paulo mais cedo.


Em resposta, Armando disse que no setor privado se “assume riscos” e questionou qual empresário não passa por dificuldades.”Vocês sabe quem não tem dificuldade? São os marajás do setor público. Aqueles que frequentam o andar de cima das administrações”, destacou.

“Eu submeto a minha vida pública a esse escrutínio. Não tem nada o que apontar na minha vida pública. Nada que possa representar uma mácula.”, disse, ressaltando sua atuação à frente do Senai, Sebrae e CNI. “Em todas essas áreas eu dei conta do recado”, afirmou.

Armando disse que apesar do tempo “relativamente curto” no comando do Ministério da Indústria e Comércio, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foi responsável, segundo ele, por “ações que até hoje são consideradas ações importantes do ministério”.

“Eu estou pronto para fazer esse debate”, ressaltou.

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